26/01/2013




 Saímos de Corumbá (MS) dia 16 de janeiro de 2011, para pegarmos o conhecido Trem da Morte na cidade de Quijarro (Bolívia) com destino à Santa Cruz de La Sierra. Ansiosos para começarmos nossa longa viagem pela cidade boliviana com duração de 15 dias rumo ao desconhecido, recebemos uma noticia que poderia ter adiado nossa partida, o trem havia descarrilhado e que não tinha previsão de voltar aos trilhos. Fomos atrás de informações, descobrimos um ônibus que sairia no mesmo dia, porem, íamos passar a noite viajando.
 Logo nos primeiros minutos o ônibus já apresentava problemas, não engatava as marchas corretamente, na fé continuamos nosso trajeto. No meio do nada, uma escuridão, muitos mosquitos, sem falar o calor que fazia aquela noite. O ônibus quebrou e após 40 minutos chegou o resgate, um ônibus bem melhor e prosseguimos a viagem. Passamos por vários povoados e chegamos na rodoviária às 7h da manhã de Santa Cruz de La Sierra. Cambiamos o dinheiro na moeda local para pagarmos a taxa de embarque (obrigatório nas rodoviárias).Por sorte viajamos num ônibus bem conservado. Paramos rapidamente num restaurante boliviano para o almoço, antes de partimos direto a Cochabamba 717 km (aprox. 10 horas) .

 De volta a estrada passamos por belas paisagens, muito verde, ótimo clima andino, morraria encoberta por neblina, chuva fina, já dava pra sentir bem a altitude.


 Tubulação de gás passando por de baixo da ponte ainda deu tempo de tira-la com o ônibus em movimento .

  Chegando à Oruro, no inicio da manhã e fazia muito frio,
 tivemos que esperar a estação ferroviária abrir para comprarmos as passagens para Uyuni.
 O restante do dia, conhecemos o artesanato local e feiras .

Partindo para Uyuni


Chegamos à cidade à noite, no dia seguinte fomos a uma agencia de turismo fechar uma rota ao Salar de Uyuni, por três (3)dias com tudo incluso,guia,transporte,alimentação e hotel(confortável)totalmente construído em blocos de sal no meio do salar, muito bem estruturado com direito a banho quente e um bom vinho.
Localizada no Altiplano Central do Estado de Potosi, foi fundada em 1889,quando inaugurou-se o primeiro complexo ferroviário boliviano, que partia tanto ao Chile quanto à Argentina. Uyuni tornou-se um importante centro comercial e turístico.
Uyuni: porta de entrada ao Salar
Clima: A altitude condiciona o clima na Bolívia, que apresenta regiões com grandes amplitudes térmicas. É o caso do Salar de Uyuni, muito quente de dia (acima de 30º ) e frio à noite, com temperaturas frequentemente abaixo de zero
Praça
Altitude: Em altitudes superiores a 3000 mil metros, a rarefacção do oxigênio no ar provoca uma diminuição da resistência ao esforço, enjoo, vômitos e dor de cabeça, de acordo com a sensibilidade de cada pessoa. Recomenda-se um período de aclimatação nos dois ou três primeiros dias de permanência na Bolívia, antes de iniciar a viagem para o Salar de Uyuni. Aspirina e chá de folhas de coca revelam-se geralmente suficientes para superar o “mal de altitude”
Vista de Cima do Hotel


Área: 1098580 km²;Uma imensidão de sal a perder de vista
No Sudoeste da Bolívia, junto à fronteira com o Chile.
Moeda: Boliviano
Praça central



 Estima-se que o Salar de Uyuni contenha 10 bilhões de toneladas de sal, das quais menos de 25.000 são extraídas anualmente. Além da extração de sal, O Salar também é um importante destino turístico. Seus principais pontos de visitação são o hotel de sal, desativado, e a Ilha do Pescado, com suas formações de recife e os cactos de até 10 metros de altura .
Primeira parada no Cemitério de Trem



 Um dos pontos turísticos que era utilizados por empresas de mineração, todo o comboio de trens parou com o diminuição do minério local em 1940

Ojos del sal,
A espessura da camada de sal varia entre 10 centímetros e 100 metros de profundidade.


Hotel luna Salada




















 O pôr -do-sol  é realmente encantador, No hotel os turistas podem encontrar boa comida e ter o prazer de apreciar a linda paisagem do deserto de sal.

 Quem passa deixa a bandeira do seu país ou uma mensagem, Venta muito e por isso muitas bandeiras caem. A conselho o uso do óculos escuro, protege da brancura do Salar e reflexos de luz dos cristais.
Tem época chega a fica inundado, não ultrapassando um nível de 20 à 25 centímetros.


 Depois prosseguimos direto a feirinha que fica em um povoado,vivem do artesanato, uns 30 minutos do hotel. Comprarmos algumas lembranças, tiramos fotos nas esculturas de sal, tudo muito rápido.
 A salina de Uyuni, na Bolívia, que abriga a maior reserva de lítio do mundo, O lítio, metal cujas jazidas se encontram misturadas às salinas, faz parte da vida de todo mundo. Ele é a matéria-prima das baterias presentes em notebooks, celulares e em todos os aparelhos de MP3 do planeta, Bolívia (49%) e Chile (27%) tem as maiores reservas.


Hotel Primeira noite 





Isla,

















 Sol de Mañana é um campo geotérmico departamento de Potosi, Bolivia .
 Caracterizada por intensa atividade vulcânica. Existem vários geysers e piscinas de lama de cores diferentes.
Yareta ,

Essa planta só vive
a mais de 4000 mil metros de altitude.
 Vizcachas
Vulcão Tunapa ativo 
Flamingos  


Hotel segunda noite 




 Hotel andino, minutos antes de irmos aos  geyseres para ver o seu belo espetáculo ao amanhecer, Tivemos que acordar umas 5 horas da manhã para não perder o grande momento.


Geyser



Ultimas horas na Bolívia 




Mapa Cordillera




Laguna Branca 

Pricila antes de embarcar rumo ao Chile

 Na fronteira com o Chile, tivemos que nos despedir do nosso guia Omar da empresa Cordilheira, uns dos melhores motoristas.
 Cortamos o deserto de sal , passamos por lagunas, flamencos, viscachas, alpacas, lhamas, guanaco, vicunha, condor, dentre outros animais que abitam o altiplano boliviano. O espetáculo da natureza continua em terras chilenas, pra quem gosta de se aventurar e conhecer novas culturas, vela apena conferir de perto.


Em terras chilena 



No próximo post -San Pedro de Atacama, Chile -  

 Abraços!!

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